Atenção à Saúde Mental: Sinais de Alerta que os Líderes Devem Observar em seus Colaboradores

A saúde mental no ambiente de trabalho deve ser uma prioridade para as empresas que buscam colaboradores saudáveis, motivados e produtivos. Ao estar atento aos sinais de alerta, os líderes podem agir precocemente, proporcionando o suporte necessário e criando um ambiente de trabalho mais saudável para todos.

9/10/20243 min read

Atenção à Saúde Mental: Sinais de Alerta que os Líderes Devem Observar em seus Colaboradores

A saúde mental no ambiente de trabalho é um tema que vem ganhando cada vez mais relevância, especialmente durante o Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio. A conexão entre o bem-estar emocional e a produtividade dos colaboradores é direta: quando um funcionário está passando por dificuldades emocionais, é comum que seu desempenho no trabalho também seja afetado.

Diante desse cenário, os líderes de equipe e gestores têm um papel fundamental. Eles estão na linha de frente, interagindo diretamente com os colaboradores e, por isso, têm a capacidade de perceber mudanças no comportamento e sinais de que algo não está bem. Identificar esses sinais precocemente pode ser essencial para oferecer o suporte necessário, evitando que a situação se agrave.

Aqui estão alguns sinais de alerta que os líderes devem observar:

1. Mudanças no Comportamento

Um dos primeiros sinais de que algo não está bem é uma mudança no comportamento do colaborador. Se um funcionário que normalmente é engajado, proativo e comunicativo passa a se isolar, evitar conversas ou parecer apático, é importante ficar atento. Da mesma forma, colaboradores que eram pontuais e começam a demonstrar desorganização ou descuido com prazos e tarefas podem estar enfrentando dificuldades emocionais.

2. Queda na Produtividade

A queda no desempenho é outro sinal que pode indicar um problema de saúde mental. O colaborador pode apresentar dificuldade em se concentrar, cometer erros que não são comuns em sua rotina de trabalho, ou ainda entregar resultados abaixo do esperado. Nem sempre essa queda está relacionada à falta de habilidades ou compromisso, mas sim a um esgotamento mental que precisa ser abordado.

3. Falta de Motivação e Engajamento

A desmotivação pode ser um indicativo de problemas mais sérios. Funcionários que antes demonstravam entusiasmo e agora parecem desinteressados pelas atividades podem estar passando por momentos difíceis. A desmotivação também pode aparecer através de um distanciamento emocional, onde o colaborador demonstra falta de envolvimento com a equipe, ausência em eventos ou reuniões, e pouca ou nenhuma contribuição com novas ideias.

4. Mudanças Físicas

Problemas de saúde mental muitas vezes se manifestam fisicamente. Um colaborador pode parecer constantemente cansado, abatido ou até mesmo apresentar sinais de stress físico, como dores de cabeça frequentes, cansaço extremo ou problemas de sono. Além disso, mudanças bruscas na aparência, como perda ou ganho de peso, também podem ser indícios de que o colaborador está passando por um período emocionalmente difícil.

5. Aumento de Absenteísmo

Quando um colaborador começa a faltar mais do que o normal, especialmente sem uma justificativa clara, é importante investigar. O absenteísmo pode estar ligado a dificuldades emocionais, como depressão, ansiedade ou esgotamento mental. Nesses casos, a ausência do trabalho pode ser uma tentativa de escapar de um ambiente que está se tornando insuportável emocionalmente.

Como os Líderes Podem Ajudar

Ao perceber esses sinais, é fundamental que o líder tenha uma abordagem sensível e não invasiva. Muitas vezes, o colaborador pode estar relutante em falar sobre seus problemas emocionais por medo de julgamento ou represálias. Por isso, criar um ambiente de confiança, onde a saúde mental seja tratada com a mesma importância que a saúde física, é essencial para que os colaboradores se sintam à vontade para compartilhar suas dificuldades.

Algumas ações práticas incluem:

  • Oferecer conversas privadas e de apoio, onde o colaborador possa se abrir sem medo de ser julgado.

  • Sugerir pausas e períodos de descanso, quando necessário.

  • Encaminhar o colaborador para o RH ou para um serviço de apoio psicológico oferecido pela empresa.

  • Promover uma cultura organizacional que priorize o bem-estar emocional e incentive a busca por ajuda quando necessário.